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O que são a encarnação e sua essência

O que é a encarnação? Qual é a substância da encarnação?

Palavras de Deus relevantes:

O significado de “encarnação” é que Deus aparece na carne; Ele opera entre os homens de Sua criação na imagem de uma carne. Assim, para Deus Se encarnar, Ele precisa primeiro ser carne, carne com humanidade normal; esse é o pré-requisito mais básico. De fato, a implicação da encarnação de Deus é que Deus vive e opera na carne, Deus, em Sua essência, Se torna carne, Se torna um homem.

Extraído de ‘A essência da carne habitada por Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

Encarnação significa que o Espírito de Deus Se torna carne, isto é, Deus Se torna carne; a obra que a carne faz é a obra do Espírito, que é realizada na carne, expressa pela carne. Ninguém, exceto a carne de Deus, pode cumprir o ministério do Deus encarnado; isto é, somente a carne encarnada de Deus, essa humanidade normal — e ninguém mais — pode expressar a obra divina. Se, durante a Sua primeira vinda, Deus não tivesse humanidade normal antes da idade dos vinte e nove anos — se, assim que nascesse, Ele pudesse fazer milagres, se, tão logo aprendesse a falar, pudesse falar a língua do céu, se, no momento em que pusesse os pés na terra pela primeira vez, Ele pudesse apreender todos os assuntos mundanos, discernir os pensamentos e intenções de cada pessoa — então tal pessoa não poderia ser chamada um homem normal, e tal carne não poderia ser chamada carne humana. Se esse fosse o caso com Cristo, então o significado e a essência da encarnação de Deus estariam perdidos. Que Ele possui a humanidade normal prova que Ele é Deus encarnado na carne; o fato de que Ele passa por um processo de crescimento humano normal demonstra ainda que Ele é uma carne normal; além disso, Sua obra é prova suficiente de que Ele é a Palavra de Deus, o Espírito de Deus que tornou-Se carne.

Extraído de ‘A essência da carne habitada por Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

O Deus encarnado é chamado de Cristo, e Cristo é a carne vestida pelo Espírito de Deus. Essa carne é diferente de qualquer homem que é da carne. Essa diferença existe porque Cristo não é de carne e sangue, mas é a encarnação do Espírito. Ele tem tanto uma humanidade normal como uma divindade completa. Sua divindade não é possuída por nenhum homem. Sua humanidade normal sustenta todas as Suas atividades normais na carne, enquanto Sua divindade realiza a obra do Próprio Deus. Seja Sua humanidade ou divindade, ambas se submetem à vontade do Pai celestial. A essência de Cristo é o Espírito, isto é, a divindade. Portanto, Sua essência é a do Próprio Deus; essa essência não interromperá Sua obra, e Ele não poderia fazer qualquer coisa que destrua Sua obra, e jamais pronunciaria palavras que fossem contra Sua vontade. Portanto, o Deus encarnado absolutamente nunca realizaria nenhuma obra que interrompesse o Seu próprio gerenciamento. Isso é o que todas as pessoas deveriam entender. A essência da obra do Espírito Santo é salvar o homem, e é pelo bem do próprio gerenciamento de Deus. Da mesma forma, a obra de Cristo também é salvar o homem, e é pelo bem da vontade de Deus. Dado que Se torna carne, Deus alcança Sua essência dentro de Sua carne, de modo que ela é suficiente para cumprir Sua obra. Portanto, toda a obra do Espírito de Deus é substituída pela obra de Cristo durante o tempo da encarnação, e no cerne de cada obra durante o tempo da encarnação está a obra de Cristo. Ela não pode ser misturada à obra de qualquer outra era. E já que Se torna carne, Deus opera na identidade de Sua carne; uma vez que vem na carne, Ele termina, na carne, a obra que deve realizar. Seja o Espírito de Deus ou o de Cristo, ambos são o Próprio Deus, e Ele realiza a obra que deve realizar e desempenha o ministério que deve desempenhar.

Extraído de ‘A essência de Cristo é obediência à vontade do Pai celestial’ em “A Palavra manifesta em carne”

Deus tornado carne é chamado de Cristo, e assim o Cristo que pode dar a verdade às pessoas é chamado de Deus. Não há nada de excessivo nisso, pois Ele possui a essência de Deus e possui o caráter de Deus e sabedoria em Sua obra, que não podem ser alcançadas pelo homem. Aqueles que chamam a si mesmos de Cristo, mas não podem fazer a obra de Deus são fraudes. Cristo não é meramente a manifestação de Deus na terra, mas também a carne específica assumida por Deus enquanto Ele realiza e conclui Sua obra entre os homens. Essa carne não pode ser suplantada por qualquer homem, mas é uma carne capaz de suportar adequadamente a obra de Deus na terra, de expressar o caráter de Deus, de representar bem a Deus e de fornecer vida ao homem.

Extraído de ‘Só Cristo dos últimos dias pode dar ao homem o caminho de vida eterna’ em “A Palavra manifesta em carne”

Aquele que é Deus encarnado há de possuir a essência de Deus e Aquele que é Deus encarnado há de possuir a expressão de Deus. Uma vez que Se torna carne, Deus há de levar adiante a obra que intenciona fazer, e, já que Deus Se torna carne, Ele há de expressar o que Ele é e de ser capaz de trazer a verdade ao homem, de conceder-lhe vida e de lhe indicar o caminho. A carne que não contém a essência de Deus decididamente não é o Deus encarnado; disso não há dúvida. Se o homem pretende inquirir se é a carne de Deus em pessoa, então deve corroborar isso a partir do caráter que Ele expressa e das palavras que Ele profere. O que quer dizer que, para corroborar se é ou não a carne de Deus em pessoa e se é ou não o verdadeiro caminho, é preciso discriminar com base em Sua essência. E assim, ao determinar se é a carne do Deus em pessoa, a chave está em Sua essência (Sua obra, Suas declarações, Seu caráter e muitos outros aspectos), em vez de na aparência exterior. Se o homem examina apenas a Sua aparência exterior e, como resultado, ignora a Sua essência, isso demonstra que o homem é inculto e ignorante.

Extraído do Prefácio em “A Palavra manifesta em carne”

A implicação da encarnação de Deus é que Deus vive e opera na carne, Deus, em Sua essência, Se torna carne, Se torna um homem. Sua vida e obra encarnadas podem ser divididas em dois estágios. Primeiro vem a vida que Ele vive antes de exercer o Seu ministério. Ele vive numa família humana comum, numa humanidade totalmente normal, obedecendo à moral e às leis normais da vida humana, com necessidades humanas normais (comida, roupas, abrigo, sono), fraquezas humanas normais e emoções humanas normais. Em outras palavras, durante esse primeiro estágio, Ele vive em humanidade não divina, completamente normal, engajando-se em todas as atividades humanas normais. O segundo estágio é a vida que Ele vive depois de começar a exercer Seu ministério. Ele ainda habita na humanidade comum, com uma casca humana normal, não mostrando qualquer sinal exterior do sobrenatural. Contudo, Ele vive puramente para o bem do Seu ministério, e, durante esse tempo, Sua humanidade normal existe inteiramente para sustentar a obra normal de Sua divindade; pois, até então, a Sua humanidade normal amadureceu a ponto de ser capaz de exercer o Seu ministério. Assim, o segundo estágio de Sua vida é exercer o Seu ministério em Sua humanidade normal; é uma vida tanto de humanidade normal quanto de completa divindade. A razão pela qual, durante o primeiro estágio de Sua vida, Ele vive em humanidade completamente comum é que Sua humanidade ainda não é capaz de manter a totalidade da obra divina, ainda não está madura; somente depois que Sua humanidade amadurece, torna-se capaz de assumir o Seu ministério, Ele pode começar a exercer o ministério que deve realizar. Uma vez que, como carne, Ele precisa crescer e amadurecer, o primeiro estágio de Sua vida é o de humanidade normal, enquanto no segundo estágio, porque a Sua humanidade é capaz de empreender a Sua obra e exercer o Seu ministério, a vida que o Deus encarnado vive é tanto de humanidade como de completa divindade. Se, a partir do momento de Seu nascimento, o Deus encarnado começasse seriamente o Seu ministério, fazendo sinais e maravilhas sobrenaturais, então Ele não teria essência corpórea. Portanto, Sua humanidade existe para o bem de Sua essência corpórea; não pode haver carne sem humanidade, e uma pessoa sem humanidade não é um ser humano. Dessa forma, a humanidade da carne de Deus é uma propriedade intrínseca da carne encarnada de Deus. Dizer que “quando Deus Se torna carne, Ele é totalmente divino, mas de forma alguma humano” é uma blasfêmia, porque essa declaração simplesmente não existe e viola o princípio da encarnação. Mesmo depois que começa a realizar o Seu ministério, Ele ainda vive em Sua divindade com uma casca humana exterior quando Ele faz a Sua obra; é só que, na época, Sua humanidade serve o propósito único de permitir que Sua divindade realize a obra na carne normal. Então, o agente da obra é a divindade que habita Sua humanidade. É a Sua divindade, não Sua humanidade, que opera, mas é uma divindade escondida dentro de Sua humanidade; Sua obra é, em essência, feita por Sua completa divindade, não por Sua humanidade. Mas o executor da obra é a Sua carne. Pode-se dizer que Ele é um homem e também é Deus, pois Deus Se torna um Deus que vive na carne, com uma casca humana e uma essência humana, mas também com a essência de Deus. Porque Ele é um homem com a essência de Deus, Ele está acima de qualquer um dos humanos criados, acima de qualquer homem que pode realizar a obra de Deus. E assim, entre todos aqueles que possuem uma casca humana como a Dele, entre todos aqueles que possuem humanidade, somente Ele é o Próprio Deus encarnado — todos os outros são humanos criados. Ainda que todos tenham humanidade, os humanos criados não têm nada além de humanidade, enquanto o Deus encarnado é diferente: em Sua carne Ele não apenas tem humanidade, mas, o que é mais importante, tem divindade. Sua humanidade pode ser vista na aparência externa de Sua carne e em Sua vida diária, mas Sua divindade é difícil de perceber. Porque Sua divindade somente é expressa quando Ele tem humanidade e não é tão sobrenatural quanto as pessoas a imaginam ser, é extremamente difícil que as pessoas a vejam. Mesmo hoje é muito difícil que as pessoas entendam a verdadeira essência do Deus encarnado. Mesmo após ter falado sobre isso tão extensamente, Eu espero que isso ainda seja um mistério para a maioria de vocês. Na verdade, essa questão é muito simples: uma vez que Deus Se torna carne, Sua essência é uma combinação de humanidade e divindade. Essa combinação é chamada de Próprio Deus, o Próprio Deus na terra.

Extraído de ‘A essência da carne habitada por Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

A humanidade de Deus encarnado existe para manter a obra divina normal na carne; Seu pensamento humano normal sustenta Sua humanidade normal e todas as Suas atividades corporais normais. Pode-se dizer que Seu pensamento humano normal existe para sustentar toda a obra de Deus na carne. Se essa carne não possuísse uma mente humana normal, então Deus não poderia operar na carne, e o que Ele precisa fazer na carne nunca poderia ser realizado. Embora o Deus encarnado possua uma mente humana normal, Sua obra não é adulterada pelo pensamento humano; Ele empreende a obra na humanidade com uma mente normal, sob a precondição de que Ele possui a humanidade com uma mente, não pelo exercício do pensamento humano normal. Não importa quão elevados sejam os pensamentos de Sua carne, Sua obra não carrega a marca da lógica ou do raciocínio. Em outras palavras, Sua obra não é concebida pela mente de Sua carne, mas é uma expressão direta da obra divina em Sua humanidade. Toda a Sua obra é o ministério que Ele precisa cumprir, e nada disso é concebido pelo Seu cérebro. Por exemplo, curar enfermos, expulsar demônios e a crucificação não eram produtos de Sua mente humana, não poderiam ter sido alcançados por qualquer homem com uma mente humana. Semelhantemente, a obra de conquista de hoje é um ministério que deve ser realizado pelo Deus encarnado, mas não é a obra da vontade humana, é a obra que Sua divindade deve fazer, obra da qual nenhum humano carnal é capaz. Assim, o Deus encarnado deve possuir uma mente humana normal, deve possuir humanidade normal, porque Ele deve realizar Sua obra na humanidade com uma mente normal. Essa é a essência da obra do Deus encarnado, a própria essência do Deus encarnado.

Antes de realizar a obra, Jesus simplesmente viveu em Sua humanidade normal. Ninguém conseguia notar que Ele era Deus, ninguém descobriu que Ele era o Deus encarnado; as pessoas apenas O conheciam como um homem completamente comum. Sua humanidade totalmente ordinária e normal era prova de que Deus estava encarnado em pessoa e que a Era da Graça era a era da obra do Deus encarnado, não a era da obra do Espírito. Isso era prova de que o Espírito de Deus foi realizado completamente na carne, que, na era da encarnação de Deus, Sua carne realizaria toda a obra do Espírito. O Cristo com humanidade normal é uma carne na qual o Espírito é realizado, possuindo humanidade normal, senso normal e pensamento humano. “Ser realizado” significa Deus Se tornando homem, o Espírito se tornando carne. Para ser claro, é quando o Próprio Deus habita uma carne com humanidade normal e através dela expressa a Sua obra divina — isso é o que significa ser realizado ou encarnado. Durante a Sua primeira encarnação, foi necessário que Deus curasse os doentes e expulsasse os demônios, porque a Sua obra era redimir. A fim de redimir toda a raça humana, Ele precisava ser compassivo e perdoador. A obra que Ele fez antes de ser crucificado foi curar os enfermos e expulsar os demônios, o que pressagiava a Sua salvação do homem do pecado e da imundície. Por ser a Era da Graça, foi necessário que Ele curasse os doentes, mostrando por meio disso sinais e maravilhas, que eram representativos da graça naquela época; pois a Era da Graça centrava-se em torno da concessão da graça, simbolizada pela paz, pela alegria e pelas bênçãos materiais, todos sinais da fé das pessoas em Jesus. Quer dizer, curar os doentes, expulsar os demônios e conceder graça eram habilidades instintivas da carne de Jesus na Era da Graça, eles eram a obra do Espírito realizada na carne. Mas enquanto Ele estava realizando tal obra, Ele estava vivendo na carne, Ele não a transcendeu. Não importa que curas tenha Ele realizado, Ele ainda possuía a humanidade normal, ainda vivia uma vida humana normal. A razão pela qual Eu digo que, durante a era da encarnação de Deus, a carne realizou toda a obra do Espírito é que, não importa qual obra Ele fez, Ele a fez na carne. Mas por causa de Sua obra, as pessoas não consideravam Sua carne como tendo uma essência completamente corpórea, pois essa carne podia operar maravilhas e, em certos momentos especiais, podia fazer coisas que transcendiam a carne. Naturalmente, todos esses acontecimentos ocorreram depois que Ele iniciou Seu ministério, como quando foi testado por quarenta dias ou quando foi transfigurado no monte. Assim, com Jesus, o significado da encarnação de Deus não foi completado, mas apenas parcialmente cumprido. A vida que Ele viveu na carne antes de iniciar Sua obra foi absolutamente normal em todos os aspectos. Depois que Ele começou a obra, Ele reteve apenas a casca exterior de Sua carne. Porque Sua obra era uma expressão da divindade, ela excedia as funções normais da carne. Afinal, a carne de Deus em pessoa era diferente dos humanos de carne e osso. Naturalmente, em Sua vida diária, Ele precisava de comida, roupa, sono e abrigo, Ele precisava de todas as necessidades normais, tinha a razão de um ser humano normal e pensava como tal. As pessoas ainda O consideravam um homem normal, exceto que a obra que Ele fazia era sobrenatural. Na verdade, não importa o que Ele fazia, Ele vivia numa humanidade comum e normal, e na medida em que realizava a obra, Seu raciocínio era particularmente normal, Seus pensamentos eram especialmente lúcidos, mais do que os de qualquer outro homem normal. Era necessário que o Deus encarnado pensasse e raciocinasse dessa maneira, pois a obra divina precisava ser expressa por uma carne cujo raciocínio era muito normal e cujos pensamentos eram muito lúcidos — somente assim Sua carne podia expressar a obra divina. Ao longo dos trinta e três anos e meio que Jesus viveu na terra, Ele reteve Sua humanidade normal, mas, por causa de Sua obra durante Seu ministério de três anos e meio, as pessoas pensavam que Ele era muito transcendente, que Ele era muito mais sobrenatural do que antes. Na verdade, a humanidade normal de Jesus permaneceu inalterada antes e depois de Ele começar Seu ministério; Sua humanidade foi a mesma durante todo o tempo, mas por causa da diferença entre antes e depois de começar Seu ministério, dois pontos de vista diferentes surgiram a respeito de Sua carne. Não importa o que as pessoas pensavam, o Deus encarnado reteve Sua humanidade original e normal o tempo todo, pois já que Deus era encarnado, Ele viveu na carne, na carne que tinha humanidade normal. Independentemente de Ele estar realizando Seu ministério ou não, a humanidade normal de Sua carne não podia ser apagada, pois a humanidade é a essência básica da carne. Antes de Jesus realizar Seu ministério, Sua carne permaneceu completamente normal, engajando-se em todas as atividades humanas comuns; Ele não parecia nem um pouco sobrenatural, não mostrou nenhum sinal milagroso. Naquele tempo, Ele era simplesmente um homem muito comum que adorava a Deus, embora Sua busca fosse mais honesta, mais sincera do que a de qualquer outra pessoa. Foi assim que Sua humanidade totalmente normal se manifestou. Porque Ele não fez nenhuma obra antes de assumir Seu ministério, ninguém estava ciente de Sua identidade, ninguém tinha como saber que Sua carne era diferente de todas as outras, pois Ele não operou nem mesmo um único milagre, não executou nem um pouco da obra própria de Deus. No entanto, depois que Ele começou a realizar Seu ministério, Ele reteve a casca externa da humanidade normal e ainda vivia com a razão humana normal, mas porque Ele havia começado a fazer a obra do Próprio Deus, a assumir o ministério de Cristo e fazer coisas que os seres mortais humanos de carne e osso eram incapazes de fazer, as pessoas supuseram que Ele não tinha humanidade normal e não era uma carne completamente normal, mas uma carne incompleta. Por causa da obra que Ele realizou, as pessoas disseram que Ele era um Deus na carne que não tinha humanidade normal. Essa é uma compreensão errônea, pois as pessoas não captaram o significado da encarnação de Deus. Esse engano surgiu do fato de que a obra expressa por Deus na carne era a obra divina, expressa em uma carne que tinha humanidade normal. Deus estava vestido em carne, Ele habitou dentro da carne, e Sua obra em Sua humanidade obscureceu a normalidade de Sua humanidade. Por essa razão, as pessoas acreditavam que Deus não tinha humanidade, mas apenas divindade.

Extraído de ‘A essência da carne habitada por Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”

A humanidade de Cristo é regida por Sua divindade. Embora Ele esteja na carne, Sua humanidade não é inteiramente semelhante à de um homem de carne. Ele tem Seu caráter único, e isso também é regido por Sua divindade. Sua divindade não tem fraqueza; a fraqueza de Cristo refere-se à Sua humanidade. Até certo ponto, essa fraqueza restringe Sua divindade, mas esses limites estão dentro de certo escopo e tempo, e não são ilimitados. Quando chega a hora de realizar a obra de Sua divindade, ela é feita independentemente de Sua humanidade. A humanidade de Cristo é inteiramente dirigida por Sua divindade. Além da vida normal de Sua humanidade, todas as outras ações de Sua humanidade são influenciadas, afetadas e dirigidas pela divindade de Deus. Embora Cristo tenha humanidade, ela não interfere na obra de Sua divindade, e isso é precisamente porque a humanidade de Cristo é dirigida por Sua divindade; embora Sua humanidade não seja madura em Sua conduta perante os outros, isso não afeta a obra normal de Sua divindade. Quando digo que a humanidade Dele não foi corrompida, quero dizer que a humanidade de Cristo pode ser diretamente comandada por Sua divindade e que Ele possui um sentido superior ao do homem comum. Sua humanidade é mais adequada para ser dirigida pela divindade em Sua obra; Sua humanidade é mais capaz de expressar a obra da divindade, e mais capaz de Se submeter a essa obra. Enquanto opera na carne, Deus nunca perde de vista a obrigação que um homem na carne deve cumprir; Ele é capaz de adorar a Deus no céu com um coração verdadeiro. Ele tem a essência de Deus, e Sua identidade é a do Próprio Deus. É só que Ele veio à terra e Se tornou um ser criado com a casca exterior de um ser criado, porém agora tendo uma humanidade que não tinha antes. Ele é capaz de adorar a Deus no céu; esse é o ser do Próprio Deus e é inimitável para o homem. Sua identidade é o Próprio Deus. É da perspectiva da carne que Ele adora Deus, e, portanto, as palavras “Cristo adora Deus no céu” não estão incorretas. O que Ele pede ao homem é precisamente o Seu próprio ser; Ele já alcançou tudo o que pede aos homens antes de lhes pedir. Ele nunca faria exigências aos outros enquanto Ele Mesmo é livre delas, pois tudo isso constitui Seu ser. Independentemente de como realiza Sua obra, Ele não agiria de maneira que desobedecesse a Deus. Não importa o que Ele peça ao homem, nenhuma demanda excede o que o homem é capaz de alcançar. Tudo o que Ele faz é aquilo que faz a vontade de Deus para o bem de Sua gestão. A divindade de Cristo está acima de todos os homens; portanto, Ele é a mais elevada autoridade de todos os seres vivos. Essa autoridade é Sua divindade, isto é, o caráter e o ser do Próprio Deus que determina Sua identidade. Portanto, não importa quão normal seja Sua humanidade, é inegável que Ele tem a identidade do Próprio Deus; não importa de que perspectiva Ele fala e de como obedece a vontade de Deus, não se pode dizer que Ele não é o Próprio Deus.

Extraído de ‘A essência de Cristo é obediência à vontade do Pai celestial’ em “A Palavra manifesta em carne”

O Filho do homem encarnado expressou a divindade de Deus por meio de Sua humanidade e transmitiu a vontade de Deus para a humanidade. E por meio da expressão da vontade e do caráter de Deus, Ele também revelou às pessoas o Deus que não pode ser visto nem tocado, que reside no reino espiritual. O que as pessoas viram foi o Próprio Deus em forma tangível, feito de carne e sangue. Assim, o Filho do homem encarnado tornou concretas e humanizadas coisas como a identidade, o status, a imagem e o caráter do Próprio Deus e o que Ele tem e é. Embora a aparência externa do Filho do homem tivesse algumas limitações em relação à imagem de Deus, Sua essência e o que Ele tem e é eram plenamente capazes de representar a identidade e o status do Próprio Deus — havia apenas algumas diferenças na forma de expressão. Não podemos negar que o Filho do homem representava a identidade e o status do Próprio Deus, tanto na forma de Sua humanidade e na Sua divindade. Durante essa época, porém, Deus operava por meio da carne, falava a partir da perspectiva da carne e Se postava diante da humanidade com a identidade e o status do Filho do homem, e isso deu às pessoas a oportunidade de encontrar e experimentar as verdadeiras palavras e obra de Deus em meio à humanidade. Também permitiu que as pessoas tivessem uma percepção da Sua divindade e grandeza em meio à humildade, que ganhassem também uma compreensão e uma definição preliminar da autenticidade e realidade de Deus. Embora a obra concluída pelo Senhor Jesus, as Suas maneiras de operar e a perspectiva a partir da qual Ele falava diferissem da pessoa real de Deus no reino espiritual, tudo Nele representava verdadeiramente o Próprio Deus, que a humanidade nunca tinha visto — isso não pode ser negado! Ou seja, não importa sob que forma Deus apareça, não importa de que perspectiva Ele fale, ou com que imagem Ele encare a humanidade, Deus não representa nada além de Si Mesmo. Ele não pode representar nada de um humano nem nada da humanidade corrompida. Deus é o Próprio Deus, e isso não pode ser negado.

Extraído de ‘A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus III’ em “A Palavra manifesta em carne”

A própria essência de Deus exerce autoridade, mas Ele é capaz de submeter-Se plenamente à autoridade que vem Dele. Seja a obra do Espírito ou a da carne, nenhuma entra em conflito com a outra. O Espírito de Deus é a autoridade sobre toda a criação. A carne com a essência de Deus é também possuída de autoridade, mas Deus na carne pode realizar toda obra que obedece à vontade do Pai celestial. Isso não pode ser alcançado ou concebido por qualquer homem. O Próprio Deus é autoridade, mas Sua carne pode submeter-se a Sua autoridade. É isso que se implica quando se diz que “Cristo obedece a vontade de Deus, o Pai”. Deus é um Espírito e pode realizar a obra da salvação, da mesma forma que Deus pode tornar-Se homem. De qualquer maneira, Deus Mesmo realiza Sua obra; Ele não interrompe nem interfere, muito menos realiza obra que contradiz a si mesma, pois a essência da obra realizada pelo Espírito e pela carne é semelhante. Seja o Espírito ou a carne, ambos operam para cumprir uma vontade e gerenciar a mesma obra. Embora o Espírito e a carne tenham duas qualidades díspares, Suas essências são as mesmas; ambos têm a essência e a identidade do Próprio Deus. O Próprio Deus não possui elementos de desobediência; Sua essência é bondade. Ele é a expressão de toda beleza e bondade e também de todo amor. Mesmo na carne, Deus não realiza nada que desobedece a Deus, o Pai. Ainda que fosse à custa de sacrificar Sua vida, Ele Se comprometeria de todo coração e não faria qualquer outra escolha. Deus não possui elementos de hipocrisia e de importância, ou prepotência e arrogância; Ele não tem elementos de desonestidade. Tudo que desobedece a Deus vem de Satanás; este é a fonte de tudo que é feio e de toda maldade. A razão pela qual o homem tem qualidades semelhantes às de Satanás é porque foi corrompido e processado por Satanás. Cristo não foi corrompido por Satanás e por isso tem apenas as características de Deus, e nenhuma das características de Satanás. Não importa quão árdua a obra ou fraca a carne, Deus, enquanto vive na carne, nunca realizará qualquer coisa que interrompa a obra do Próprio Deus e muito menos abandonará a vontade de Deus, o Pai, em desobediência. Ele preferiria sofrer as dores da carne a trair a vontade de Deus, o Pai; como Jesus disse na oração: “Pai, se for possível, afasta de Mim esse cálice: mas não seja como Eu quero, mas como Tu queres”. As pessoas fazem suas escolhas, mas Cristo não. Embora tenha a mesma identidade do Próprio Deus, Ele ainda procura a vontade de Deus, o Pai, e cumpre o que Lhe foi confiado por Deus, o Pai, da perspectiva da carne. Isso é algo inalcançável para o homem. O que vem de Satanás não pode ter a essência de Deus, apenas uma substância que desobedece e resiste a Deus. Ele não pode obedecer completamente a Deus, muito menos voluntariamente obedecer à vontade de Deus. Todos os homens separados de Cristo são capazes de fazer algo que resiste a Deus, e nem um homem sequer pode empreender diretamente a obra confiada por Deus; ninguém pode considerar o gerenciamento de Deus como obrigação própria a desempenhar. A essência de Cristo é submissão à vontade de Deus, o Pai; desobedecer a Deus é a característica de Satanás. Essas duas qualidades são incompatíveis, e qualquer um que tenha as qualidades de Satanás não pode ser chamado de Cristo. A razão pela qual o homem não pode realizar a obra de Deus em Seu lugar é porque não possui nada da essência de Deus. O homem trabalha para Deus por causa de seus interesses pessoais e de suas perspectivas futuras, mas Cristo opera para fazer a vontade de Deus Pai.

Extraído de ‘A essência de Cristo é obediência à vontade do Pai celestial’ em “A Palavra manifesta em carne”

A carne usada pelo Espírito de Deus é a carne do Próprio Deus. O Espírito de Deus é supremo; Ele é todo-poderoso, santo e justo. Da mesma maneira, Sua carne também é suprema, todo-poderosa, santa e justa. Tal carne só é capaz de fazer aquilo que é justo e benéfico para a humanidade, aquilo que é sagrado, glorioso e poderoso; Ele é incapaz de fazer qualquer coisa que viole a verdade, que viole a moralidade e a justiça, e Ele é muito menos capaz de qualquer coisa que traia o Espírito de Deus. O Espírito de Deus é santo, e, portanto, Sua carne é incorruptível por Satanás; Sua carne é de uma essência diferente da carne do homem. Pois é o homem, não Deus, que é corrompido por Satanás; Satanás não poderia corromper a carne de Deus. Assim, apesar do fato de o homem e Cristo habitarem o mesmo espaço, é apenas o homem que é possuído, usado e enganado por Satanás. Em contrapartida, Cristo está eternamente inacessível à corrupção de Satanás, porque Satanás nunca será capaz de ascender ao lugar altíssimo e nunca será capaz de se aproximar de Deus. Hoje, todos vocês deveriam compreender que é apenas a humanidade, corrompida como é por Satanás, que Me trai. A traição nunca será uma questão que envolve Cristo, nem minimamente.

Extraído de ‘Um problema muito sério: traição (2)’ em “A Palavra manifesta em carne”