Como aprender a orar: 3 princípios que você precisa saber
- Nota do editor
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Você quer aprender como orar para ser ouvido por Deus? Aqui estão 3 princípios para ajudar você a aprender a orar corretamente e ficar mais perto de Deus.
1. A oração é feita para entender a verdade, obter a obediência a Deus e a adoração a Ele. Não devemos, sob nenhuma circunstância, nos envolver em uma cerimônia religiosa.
Muitas vezes, olhamos para a oração como uma cerimônia, pensando que precisamos orar com regularidade todos os dias desde que começamos a crer no Senhor. No entanto, como nossas orações não têm objetivo e não sabemos porque deveríamos orar, continuamos distantes de Deus depois de rezar.
As palavras de Deus dizem: “Orar não é simplesmente fazer algo sem se envolver, seguir um procedimento ou recitar as palavras de Deus. Ou seja, orar não é papaguear determinadas palavras nem imitar os outros. Na oração, é preciso alcançar aquele estado em que o coração do indivíduo pode ser entregue a Deus e aberto para que seja tocado por Ele. A fim de que a oração seja eficaz, ela deve se basear na leitura das palavras de Deus. Somente orando com base nas palavras de Deus é possível receber mais esclarecimento e iluminação. As manifestações de uma oração verdadeira são: ter um coração que anseia por tudo o que Deus pede e, além disso, deseja cumprir o que Ele exige; odiar aquilo que Deus odeia e então, edificando sobre esta base, ganhar algum entendimento disso e ter algum conhecimento e clareza sobre as verdades que Deus expõe. É somente onde há resolução, fé, conhecimento e uma senda de prática após a oração que ela pode ser chamada de oração verdadeira, e somente esse tipo de oração pode ser eficaz.”
Isso mostra que, se a nossa oração serve apenas para cumprir rituais, observando as regras superficiais, utilizando palavras vazias e repetidas, e murmurando palavras habituais todos os dias, ou imitando os modos de oração dos outros, então, ele não é uma adoração genuína de Deus. Deus não escuta essas orações, porque não dizemos a Ele o que está em nosso coração. Este é o tipo de oração que segue os rituais religiosos. Nossas orações devem ser feitas para entender a verdade e obter obediência e adoração a Deus. Uma oração verdadeira deve ser centrada em torno de como entrar na verdade, como entrar na realidade da palavra de Deus, através da qual podemos receber a iluminação e o direcionamento do Espírito Santo.
Por exemplo, quando lemos as palavras do Senhor: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 7:21), como devemos compreender esta frase para que possamos entender a intenção do Senhor? Precisamos orar e buscar o Senhor enquanto o lemos. Depois de orar e buscar muitas vezes, receberemos a iluminação e o direcionamento do Senhor, o que nos permite entender que essa frase se refere aos requisitos para entrar no reino celestial: somente seguindo a vontade de Deus e Seu caminho podemos entrar. Ou seja, para entrar no reino celestial, precisamos praticar a palavra de Deus e agir de acordo com as exigências de Suas palavras, em vez de simplesmente trabalhar duro para o Senhor. Depois de compreender tudo isso, obtemos um novo conhecimento do padrão para entrar no reino celestial e deixamos de crer em Deus de acordo com nossas concepções e imaginações. Este é o efeito da oração quando utilizamos as palavras de Deus e a compreensão da verdade.
2. Nós devemos levar em conta nossas dificuldades e problemas práticos quando oramos a Deus. Não devemos esquecer a realidade e dizer palavras vazias e falar sobre letras e doutrinas.
Em nossa vida, sempre encontramos todos os tipos de problemas e dificuldades, que são oportunidades para nos aproximarmos do Senhor. Nestas situações, como devemos orar ao Senhor? Deus diz: “A oração não se trata de quão boas são as suas palavras enquanto você ora, você só precisa falar as palavras do seu coração, de forma honesta, de acordo com as suas dificuldades. Fale da perspectiva de fazer parte da criação e da perspectiva da submissão: ‘Oh, Deus, Tu sabes que meu coração é duro demais. Oh, Deus, conduze-me nessa questão; Tu sabes que eu tenho fraquezas, de muito careço e não estou apto a ser usado por Ti. Sou rebelde e interrompo o Tua obra quando faço as coisas; minhas ações não condizem com Tua vontade. Peço que faças Tua própria obra, e somente obedeceremos e cooperaremos […]’. Se não puder dizer essas palavras, então você está acabado”.
Todos nós, a humanidade, gostamos de ouvir palavras que sejam doces aos nossos ouvidos. Contudo, Deus não se importa se as palavras de nossas orações são bonitas ou boas, em vez disso, ele gosta de ouvir coisas sinceras e que venham do coração. Então, quando estamos orando, devemos ser francos com Deus e contar a Ele nossas dificuldades e problemas práticos que encontramos em nossa vida diária, em vez de deixá-los de lado para dizer um monte de letras, doutrinas e palavras vazias ao Senhor.
Por exemplo, nós nos sacrificamos e nos gastamos no processo de realizar o serviço. Contudo, uma doença repentina nos atinge e nós reclamamos com Deus: como posso ficar doente, já que estou me gastando e pagando um alto preço pelo Senhor? Neste momento, devemos nos acalmar diante de Deus e orar a Ele assim: “Ó, Deus, eu sei que tudo está sob a Tua soberania. Minha doença contém Tua boa intenção, mas não consigo entender agora. Por favor, dirija-me e me ilumine para entender Tuas intenções.” Por meio da oração, descobriremos: cremos em Deus apenas para receber bênçãos e paz, pensando que o Senhor deve nos conceder bênçãos enquanto nos gastamos e nos sacrificamos por Ele. Assim, quando as coisas que recebemos não são bênçãos, mas doenças, somos incapazes de obedecer a Deus e nutrimos ressentimento e resistência em nosso coração. Só, então, nos damos conta de que não obedecemos ou amamos verdadeiramente o Senhor, mas, ao invés disso, estamos cheios de rebeldia e resistência a Ele. Apenas nesse momento, confessaremos e nos arrependeremos ao Senhor, estaremos dispostos a abandonar as intenções de obter bênçãos e trabalharemos apenas para retribuir o amor de Deus. Estes resultados são alcançados através da oração e da busca de Deus, bem como da autorreflexão e do conhecimento de nós mesmos.
3. Nossas orações devem conter a reverência a Deus, e precisamos ser razoáveis. Não podemos fazer exigências a Deus, ou nos aproveitar Dele, muito menos fazer barganhas com Deus.
Deus diz: “Vocês raramente oram de modo genuíno, e existem alguns que nem sabem como. Na verdade, orar é principalmente dizer o que está em seu coração, como se você estivesse falando como faz normalmente. No entanto, algumas pessoas assumem a posição errada quando oram e, independentemente de condizer ou não com a vontade de Deus, elas exigem que Deus lhes conceda aquilo que pedem. Como resultado, quanto mais oram, mais enfadonho se torna. Ao orar, o que quer que seu coração peça, deseje e solicite, ou quando você deseja cuidar de algumas questões que não entende completamente, e pede a Deus sabedoria, força ou iluminação, você deve ser razoável quanto ao seu modo de falar.”
A partir dessa passagem das palavras de Deus, entendemos que, primeiro, devemos nos colocar em nosso lugar quando oramos. Somos apenas criaturas, por isso precisamos nos colocar em nosso lugar como seres criados, ter reverência e obediência a Deus. Não podemos ser irracionais na forma de falar quando pedimos a Deus alguma coisa, nem devemos pedir a Deus por algo irracional, muito menos fazer negociações com Ele. Eu penso no que foi registrado na Bíblia: Salomão orou de maneira bastante razoável. Ele nunca pediu a Deus por bênçãos ou longevidade, mas apenas buscou satisfazê-Lo, administrar bem Seu povo e discernir entre a verdade e a falsa retidão. Outro exemplo é Jó. Ele seguiu o caminho temendo a Deus e evitando o mal ao longo de toda a sua vida. Durante a grande provação, quando ele perdeu todos os seus bens e filhos, e seu corpo ficou coberto de feridas, ele não se queixou com Deus, nem pediu a Ele para ajudá-lo a recuperar sua fortuna ou curar sua doença, mas orou e buscou as intenções de Deus. Como era muito razoável diante de Deus, temendo-O e obedecendo-O em seu coração, Jó disse essas clássicas palavras: “Jeová deu, e Jeová tirou; bendito seja o nome de Jeová” e “Receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal?” Ele ofereceu um belo testemunho a Deus. Tais orações estão de acordo com a vontade de Deus. Portanto, devemos, como Salomão e Jó, temer a Deus quando oramos, não importa o que encontremos.
Comparando minhas orações com esse princípio, percebi que elas não são razoáveis ou cheias de devoção. Quando oro a Deus, fico fazendo diversas exigências, como pedir ao Senhor que abençoe todos os membros de minha família com paz e saúde, solicitando a Ele que abençoe minha família com um trabalho bem-sucedido e um aumento nos salários, implorando que abençoe meu filho para que ele possa tirar boas notas em seus estudos e entrar na faculdade, ou pedindo a Ele que cure doenças. Em minhas orações, peço continuamente a Deus por bênçãos e graça sem qualquer obediência, por isso não consigo ver Sua orientação e direcionamento. Agora percebo que essas orações irracionais não se conformam à vontade de Deus.
Meu amigo, eu espero que você tente orar de acordo com esses três princípios. Ao fazê-lo, acredito que suas orações com certeza também se adequarão à vontade de Deus.
Por Yuhua
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